quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mais um engodo para o povo jacobinense:"Sustentabilidade, alegria, paz e ecologia."



Com muita pompa a prefeita de Jacobina anunciou a Micareta 2011 que tem como tema: “Sustentabilidade, alegria, paz e ecologia”. Quem assim vê, pensa que a atual gestão municipal se preocupa realmente com as questões ambientais.
Durante o final de semana, enquanto a festa era comentada em emissoras de rádios, televisão e em vários cantos da cidade, com elogios à prefeita pelo tema escolhido, um grande crime ambiental estava em andamento no Colégio Gilberto Dias de Miranda (COMUJA). Dezenas de árvores estavam sendo dizimadas nas dependências da escola.
Professores, funcionários e alunos ao chegarem ao colégio na segunda-feira pela manhã, ficaram surpresos e revoltados com a covarde agressão à natureza. As árvores, além de fornecer sombra e purificar o ar, embelezavam o ambiente com suas flores e já faziam parte do visual do COMUJA, há vários anos.
Foram exterminadas doze acácias, com doze anos de plantadas, e um “Flamboyant” com mais de trinta anos de plantado, que era considerado por muitos como um verdadeiro símbolo do colégio. O massacre aconteceu à surdina, como todo crime que se preza.
O desrespeito pelas árvores da cidade é uma constante da atual gestão. Várias denúncias de árvores derrubadas por funcionários da prefeitura chegam às rádios, blogs e jornais da cidade, constantemente. Quem não se lembra da árvore que ficava na Av. Orlando Oliveira Pires, próxima ao Armazém Paraíba, e a que ficava próxima à Banca do Flávio, e a que ficava próximo à Ponte Carlos Daltro? Isso pra citar apenas algumas. E a recém-assassinada no bairro da Jacobina I?
A maioria dos municípios brasileiros tem planos de arborização para suas cidades, levando em conta o grande benefício para a comunidade. Na verdade, enquanto todos lutam para a defesa e preservação do meio ambiente, a prefeitura de Jacobina contribui para um planeta cada vez menos verde.
A atual gestão municipal se acha dona do município e faz o que bem quer, sem consultar, sem explicar ou dar nenhuma satisfação ao povo jacobinense pelos seus atos. Até quando nós iremos ver tamanha devastação no nosso município sem que nenhuma atitude seja tomada?
O desrespeito pela natureza, por parte da prefeitura de Jacobina, vai além de arrancar indefesas árvores. Onde está o Pelotão Ambiental da gloriosa Guarda Municipal? O que foi feito dos equipamentos da Brigada de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, onde pessoas receberam capacitação do Prev-Fogo do IBAMA? O que está sendo feito para combater os crimes ambientais no município, a exemplo de desmatamentos no Tombador para fazer carvão, destruindo inclusive matas ciliares e áreas de nascentes? O que tem sido feito para combater a caça e pesca criminosas que acontece em todo o município? Por que caminhões carregados de lenhas, pedras e areia andam à vontade pelas ruas e estradas do município sem nenhuma fiscalização?
Quem, do poder público municipal fiscaliza as obras, a exemplo do saneamento básico nas margens do rio Itapicuru realizado por uma empresa que essa semana jogou uma enorme quantidade de lama dentro do leito do rio? Essa empresa tem PRAD (Projeto de Recuperação de Área Degradada), para depois não ir embora da cidade deixando o rio (mais) assoreado e as margens esburacadas?
Vejam caros jacobinenses que não é só a saúde de Jacobina que passa pelo caos que todos assistem no dia-a-dia. Nosso meio ambiente também é vítima desse (des)governo da devastação.
Corremos o risco de chegar ao dia da árvore (21 de setembro) com a cidade pelada e toda pintada de amarelo e laranja.
A prefeita e seu grupo acham que a população está se deixando enganar pela propaganda enganosa do tema da Micareta? Cuidado, jacobinense é pacífico, mas não é burro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto e pela atitude. Já era tempo de alguma entidade se pronunciar sobre esses atos da prefeitura...

Gostaria de acrescentar três árvores à lista das cortadas na atual gestão:

1 - Nas margens do Itapicuru, no funda das casas próximas à Embasa - era uma Figueira de Bengala (ficus benghalensis) de uns 30 anos. Cortada a pedido de moradores próximos que a achavam "feia" e alegavam que era local de abrigo de "vagabundos".

2 - No bairro Mundo Novo - à beira de um caminho ainda não pavimentado, depois das últimas casa além da Escola Letícia.

3 - Acima da Miguel Guerrera - Não sei precisar a rua, pois vi de minha casa, no bairro do Leader. Era uma árvore na beira da calçada, na encosta da serra...

Anônimo disse...

Politicagem barata tem nome...procurem saber primeiro das coisas...veja o que aconteceu hj uma árvore no mercado velho caiu,nossa árvores quando derradas ou retiradas deve existir algum motivo,estão com inveja da Micareta é,procurem outro fato para falar,políticos de última categoria,só vivem de alarmes e nada fazem a não ser falar,agora quero ver se meu comentário vai ficar postado.