segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Marina ataca; Dilma e Serra evitam confronto em debate


No debate entre presidenciáveis realizado ontem à noite pela TV Record, Marina Silva (PV) mudou sua estratégia e decidiu partir para o ataque com críticas tanto a Dilma Rousseff (PT) quanto a José Serra (PSDB).

A petista e o tucano, por sua vez, evitaram o confronto direto. A única oportunidade em que houve pergunta de um para o outro foi ao final do primeiro bloco, quando Serra foi obrigado pelas regras a se dirigir a Dilma.

Luiz Gonzalez, marqueteiro do tucano, diz que a explicação é simples: ao perguntar para o adversário, é o rival quem dá a última palavra.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), quarto participante do debate, repetiu a atuação de franco-atirador, provocando risos na plateia mais de uma vez.

A estratégia de Marina é reflexo direto de seu crescimento nas pesquisas. Na propaganda eleitoral, ela tem insistido na possibilidade de ir para o segundo turno.

De acordo com o Datafolha, a candidata do PV cresceu três pontos no mês de setembro, passando de 10% para 13%. Serra, em segundo lugar, ficou com 28%.
Marina buscou o confronto com Serra do começo ao fim do debate, que teve audiência média de 9,5 pontos, segundo dados preliminares do Ibope (cerca de 570 mil domicílios na Grande SP).

Já no primeiro bloco ela dirigiu duas perguntas ao tucano. E, nas considerações finais, Marina voltou a bater em Serra, acusando-o de enfileirar promessas mirabolantes na véspera da eleição.

O tucano ficou impaciente e ameaçou pedir direito de resposta, mas foi desaconselhado por aliados e desistiu.

Mas Marina não se limitou a confrontar Serra. É que, para eventualmente ir ao segundo turno, ela não pode apenas roubar votos do tucano. Também precisa abalar o desempenho de Dilma.

No terceiro bloco, perguntou à petista que garantias poderia dar de que escândalos de corrupção não se repetiriam em seu governo.


Dilma, na tréplica, fugiu do script e se irritou com Marina. Ao responder o que fez para evitar que a corrupção se repetisse, afirmou: "As mesmas providências tomadas por você como ministra".

Dilma se referia a investigações da Polícia Federal no Ministério do Meio Ambiente quando Marina cuidava da pasta, no governo Lula.

Os escândalos de corrupção que têm servido de munição para a propaganda eleitoral de Serra, porém, estiveram praticamente ausentes.

O episódio da Receita Federal, em que foram quebrados o sigilo fiscal de pessoas ligadas ao tucano, não foi nem sequer mencionado.

E o esquema de corrupção na Casa Civil que levou à queda da ex-ministra Erenice Guerra, sucessora de Dilma no cargo, foi evocado poucas vezes, mas não por Serra.

O tucano, na única ocasião em que perguntou a Dilma, mencionou suposto loteamento das agências reguladoras, como a Anvisa.

Dilma e Serra tiveram apenas outro confronto no debate, quando a jornalista Ana Paula Padrão perguntou ao tucano por que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não aparecia em sua propaganda eleitoral.

Dilma, a quem coube comentar a resposta, disse que tem orgulho de Lula e que achava estranho que Serra use a imagem do presidente em seu programa.



Fonte: folha.com

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Marina sobe e Dilma cai,segundo pesquisa do Datafolha.


“Começou a derrota da arrogância de quem achava que o jogo já estava ganho antes mesmo de terminar”, afiirmou o deputado federal e líder da bancada do Partido Verde na Câmara, Edson Duarte, comentando sobre a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Jornal Nacional, da Rede Globo.
A enquete aponta queda nos índices da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que viu sua vantagem para o rival do PSDB, José Serra, cair de 24 para 21 pontos. Já a candidata do Partido Verde na disputa, Marina Silva, subiu de 11% para 13%. Uma mudança de 5 pontos percentuais em uma semana.
“Vamos virar este jogo no segundo turno! O Brasil não pode se transformar numa nova Venezuela, onde o Estado exerce o controle sobre a vida de todos, ou num time que só faz o que o comandante mandar”, disse Edson Duarte – que é candidato a senador da Bahia pelo PV.
A pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta foi realizada nos dias 21 e 22 de setembro, com 12.294 eleitores, entrevistados em 444 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

22.set.2010 - Ass. Imprensa
Augusto Queiroz – DRT-BA 899(71) -9979-5368

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Marina Silva Sobe Para 21% das Intenções de Voto


Marina Silva Sobe Para 21% das Intenções de Voto
Entre os eleitores com nível superior de escolaridade, Marina Silva subiu na última pesquisa, segundo o Estado de São Paulo, para 21% dos votos. Ela é a herdeira do fracasso da campanha do Serra, algo previsível.
Entre os eleitores com renda acima de 5 SM, a classe média brasileira, ela subiu para 19% das intenções de voto, e segundo informações do Guilherme Leal, somente 40% da população de fato conhece algo sobre a Marina.
Ou seja, ela teria sob este raciocínio, 50% das intenções de voto, se todos as conhecessem. Nada mal.
Mesmo perdendo estas eleições, ela se torna uma candidata nata para 2014, com muito mais chances. Lula foi crescendo assim, de eleição perdida em eleição. Serra não será candidato em 2014.
Marina Silva ainda pode conseguir nestas duas semanas o apoio, até agora negado, da Assembleia de Deus, igreja pentecostal com mais de 8 milhões de adeptos.
Além de outras igrejas evangélicas, o que faria uma enorme diferença, e convenceria os eleitores órfãos do Serra, uma outra forma de mostrar oposição.
Serão duas semanas interessantes, se isto acontecer
Fonte: http://blog.kanitz.com.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Resposta de Marina Silva ao Bispo D. Moacyr


No sábado passado, a ‘Folha’ publicou reportagem com *Dom Moacyr Grechi*, 74 anos, arcebispo de Porto Velho e mentor político da senadora Marina Silva. Para ele, não existe “nenhuma esperança de vitória. Falta nela o perfil de presidente. Mais que perfil, a capacidade de reagir a pressão de todo o gênero. Ela é muito frágil para aguentar”.
Amigos desde 1974, Dom Moacyr disse que Marina tem pouco “jogo de cintura” e sua fragilidade ficou comprovada quando ela dirigiu o Ministério do Meio Ambiente (2003-2008). “Ela vivia em uma angústia constante.”

Em artigo hoje, na ‘Folha’, Marina contesta o seu mentor. Eis o texto dedicado
“Ao amado Dom Moacyr”:

“Li na Folha (22/5) sua afirmação de que sou frágil e não tenho perfil para a Presidência da República. No início, fiquei triste. Já tinha ouvido algo parecido do senhor, de forma carinhosa, mas ler assim como está no jornal tem outro peso. Refletindo mais, reconciliei-me com sua mensagem.
Quando ando por aí, muitos me dizem que minha luta é de Davi contra Golias. Então vamos conversar sobre passagens bíblicas, que conhecemos bem. Elas se completam e iluminam o que quero dizer.
Quando Saul terminava seu reinado, Deus mandou o sacerdote e profeta Samuel ungir novo rei entre os muitos filhos de Jessé. O profeta procurou entre os mais belos, os mais fortes e os mais habilidosos, mas Deus descartou todos.
Jessé lembrou então de Davi, o seu filho mais novo, que pastoreava ovelhas. O profeta o achou muito fraquinho, meio esquisito. Mas Deus ordenou que o ungisse rei dos israelitas, porque olhava para o seu coração, e não para a sua aparência.
Foi assim que Davi foi escolhido para ser rei. E logo provou seu valor ao enfrentar Golias, o gigante filisteu, guerreiro acostumado a usar escudo, capacete e armadura e a manejar a espada. O jovem Davi, aparentemente fraco e sem muito preparo para aquele tipo de duelo, ganhou a luta porque não tentou usar a armadura de Saul, que lhe fora ofertada e nem lhe cabia direito. Usou sua própria arma, a funda, e ali colocou a pedra para jogá-la no lugar certo, na testa do gigante.
Assim como o senhor, Dom Moacyr, Samuel era homem corajoso, temente a Deus, preparado para o sacerdócio desde um ano de idade. O senhor é muito importante na minha vida, da mesma forma que Samuel foi na vida de Davi. E está me vendo com olhos cuidadosos, preocupados com circunstâncias que talvez me causem sofrimento.
Mas, como sabe por experiência própria, não podemos ficar presos às circunstâncias.
Quando o senhor chegou ao Acre, aos 36 anos, enfrentou os poderosos e ficou do lado de Chico Mendes e de todos os que eram aparentemente fracos e despreparados para enfrentar os gigantes das motosserras.
Como me ensinou, não me intimido com as circunstâncias e procuro me encontrar com o que está no coração de homens e mulheres sinceros, que, como o senhor, buscam fazer o melhor, apesar das dificuldades e riscos. Aprendi com o senhor boa parte dos valores que me guiam, entre eles não vergar a coluna às pressões dos interesses espúrios.
Por favor, meu amado irmão, não me diga agora que esses valores não servem para governar o Brasil e me fragilizam. Tranquilize-se: eles são e continuarão sendo a minha força e a minha funda diante dos desafios, qualquer que seja o tamanho deles”.

MARINA SILVA

domingo, 19 de setembro de 2010

MARINA DIZ QUE NÃO ENTRA NO VALE-TUDO ELEITORAL


A candidata do PV à Presidência, Marina Silva (PV), disse que não praticará o "vale-tudo eleitoral" ao justificar a possibilidade de explorar o escândalo na Casa Civil em sua campanha. "Quando você é uma terceira via, você tem que se comportar de fato como terceira via, porque lutar com as mesmas armas é se transformar naquilo que você está combatendo. Ética na política requer, inclusive, ética com adversário", afirmou a candidata durante visita a Porto Alegre. Marina Silva cobrou do Ministério Público, da Policia Federal e do Tribunal de Contas da União a apuração das denúncias que provocaram a queda da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra na semana passada.
Site: Bahia Notícia

terça-feira, 14 de setembro de 2010

EDSON DUARTE: Candidato verde ao Senado é o único realmente "Ficha Limpa".


O candidato do Partido Verde ao Senado pela Bahia, Edson Duarte, é o único dos concorrentes ao posto que é oficialmente reconhecido como sendo “ficha limpa”. A informação é do site www.fichalimpa.org.br, mantido pela Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), como instrumento de auxílio e esclarecimento do eleitor nestas eleições.
A inclusão do nome de Duarte no site da Abracci significa que todas as despesas e receitas da sua campanha estão divulgadas em seu site pessoal (www.edsonduartepv.com.br), pois para se cadastrar no Ficha Limpa é necessário, dentre outras coisas, tornar pública a prestação de contas da campanha.
“Para mim, que fui um dos batalhadores desta causa, a inclusão do meu nome neste site é uma questão de honra, pois a Lei da Ficha Limpa foi aprovada graças à mobilização de milhões de brasileiros e se tornou um marco fundamental para a democracia e a luta contra a corrupção e a impunidade neste país”, frisou Edson Duarte, que é deputado federal pelo segundo mandato e líder do PV na Câmara.
Ele ressaltou ainda o fato de ser o único candidato ao Senado pela Bahia a protocolar junto ao TRE “um documento com as minhas propostas para ser cobrado pelo eleitor após as eleições”.

Organizações

A Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci) é uma rede de 78 entidades com a missão de “contribuir para a construção de uma cultura de não-corrupção e impunidade no Brasil por meio do estímulo e da articulação de ações de instituições e iniciativas com vistas a uma sociedade justa, democrática e solidária”.
Já o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é composto por 46 entidades cuja atuação se estende por todo o país. Com sede em Brasília (DF), acompanha de perto a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mantém contato com os responsáveis pela adoção de medidas que favoreçam a lisura do processo eleitoral em todo o Brasil.
14set2010
Ass. Imprensa
Augusto Queiroz – DRT-BA 899

MOVIMENTO 'JACOBINA AGONIZA/UTI E SAMU JÁ!'

MOVIMENTO 'JACOBINA AGONIZA/UTI E SAMU JÁ!'
A saúde em Jacobina está na UTI
Atualizada em 14/9/2010 à 0h11 - Enquanto a política de saúde pública traçada para o Brasil é descentralizar o atendimento, instalando UTIs, Samus e UPAs nas cidades pólos de cada região, nada tem sido feito nos últimos anos para melhorar o sistema de saúde em Jacobina e região.
Muitos cidadãos têm perdido a vida por falta de UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento), por falta de um socorro especializado em casos de acidente (Samu) ou por falta de uma UTI nas proximidades.
A população de Jacobina e região não pode aceitar este estado de abandono e desinteresse, não aceitar que nossos familiares, amigos e conhecidos continuem morrendo de maneira banal por falta de atenção. Vamos juntar nossas forças e lutar pelo que é direito nosso.
Participe do manifesto em prol da saúde pública de Jacobina.
Reivindicamos: Samu 192 e UTI.
Concentração na Praça da Missão no próximo dia 17, às 9h. Sua presença é indispensável.
Sua omissão pode custar vidas.
MOVIMENTO "JACOBINA AGONIZA: UTI E SAMU JÁ!"
Fonte: Blog Corino Urgente

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DILMA, O CURUPIRA E SUPOSTAS CORRUPÇÕES

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O jogo que está sendo jogado em torno do escândalo envolvendo um suposto lobby centralizado por Israel Guerra, filho dileto de Erenice Guerra, atual chefe da Casa Civil e braço direito de Dilma, não dará em nada. A revista “Veja” apresenta o processo de corrupção com “taxa de sucesso” de 6% sobre R$ 85 milhões de um negócio envolvendo os Correios, cuja matéria gerou o segundo escândalo no coração da campanha do PT. O primeiro foi a quebra do sigilo fiscal de tucanos, entre eles da filha de Serra, Verônica, e do seu genro, Alexandre. A oposição quer agora uma investigação do Ministério Público. Será eleitoralmente inócuo. Não haverá tempo para ter reflexo nas eleições. De outro modo, o PT cuida de blindar Dilma. Pelo que se observa, conseguirá. A pergunta que fica é se, comprovado tudo o que está no ar e com a provável eleição de Dilma, como ela subirá a rampa do Palácio do Planalto? Como o Curupira, com os pés virados para trás? E como governará este país? Aí, sem problemas. Governa-se o Brasil convivendo, porta comporta, com a corrupção.

(Samuel Celestino- Bahia Notícias)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Plano de Governo do Partido Verde"


PARTIDO VERDE - 43
Jacobina - Bahia

CONVITE

A Direção do Partido Verde de Jacobina convida a população de Jacobina e Região para participar da apresentação do “Plano de Governo do Partido Verde”. O evento contará com a presença do candidato a governador Luiz Bassuma, candidato ao senado Edson Duarte, candidata a deputada federal Rose Bassuma e candidato a deputado estadual Milton da Natureza.

Dia: 10/09/2010 (sexta-feira)
Local: Auditório da UNEB
Horário: 19:00Hs.

Sua presença é importante nesse evento que fortalece a democracia!

domingo, 5 de setembro de 2010

Entrevista de Bassuma no Bahia Notícias


Por Evilásio Júnior, Gusmão Neto e Lucas Esteves –site Bahia Notícias

Bahia Notícias - Em todas as pesquisas de opinião, o PV apareceu sempre com 1% de intenção de votos e estacionou neste número. Diante disso, como conseguir fôlego, animação, para levar a campanha até o final?
Luiz Bassuma - Eu sou adepto da seguinte teoria: Nada mais forte do que uma ideia cujo tempo é chegado. Acho que as ideias que o PV defende não seriam possíveis 10, 20 anos atrás. Mas hoje, elas são absolutamente necessárias e as pessoas estão aceleradamente despertando para isso. Eu sinto isso nas conversas, debates, é impressionante o grau de receptividade quando as pessoas conhecem. Claro que nós temos uma série de dificuldades no sentido de visibilidade. O meu nome não é conhecido, o PV não é conhecido, é a primeira vez que disputa uma eleição. Então a pesquisa pra mim continua apontando isso: grau de visibilidade e de conhecimento de candidaturas e de partidos. E no Brasil, assim como na Bahia - a Bahia é um Brasil em miniatura -, 60% dos eleitores so define seu voto mesmo quando falta uma semana para a votação.
BN - Como ainda falta um mês para a votação, qual vai ser a estratégia do PV para conseguir o voto destas pessoas? É concentrar mais nos debates, levar a campanha mais para o interior?
LB - Eu tinha essa vontade. A Bahia concentra 60% da população em 15 cidades. Como a Bahia é um país, andar por toda a Bahia é quase impossível, então nós temos que priorizar. Não tem como uma campanha com estrutura tão ínfima como a nossa, pobre do ponto de vista material, mas cheia de ideias, cheia de energia, dar conta do que temos que fazer senão houver prioridades. Então estamos nos concentrando nos debates. Todos os que já aconteceram eu vou. Esta entrevista é a quarta que eu vou e ainda tem mais duas. Claro que às vezes a gente reune poucas pessoas e não importa a quantidade, mas sim a qualidade. Muitas vezes a gente tem pessoas que saem dali motivadissimas e isso tem um efeito multiplicador enorme.
BN - No caso do PV não ir de fato para o segundo turno, já existe a discussão sobre as possíveis alianças com algum dos grupos que avance na eleição? Existe algum grupo que tenha mais afinidade com o PV?
LB - Primeiro tem isso, a gente acredita porque se a política fosse uma ciência exata, matemática, não tinha sentido nem fazer esta disputa, porque o mais poderoso, que tem mais estrutura e mais tempo de televisão, teria vencido. Mas a história está cheia de exemplos de que, de repente, um acontecimento pode mudar tudo. A política depende de ações, momentos, fatos que possam mudar tudo a qualquer momento. Eu acredito ue o segundo turno vai acontecer pelas características conjunturais da Bahia, que é diferente do país. Wagner e Lula são duas coisas muito diferentes. O povo sabe diferenciar muito bem o que está acontecendo no Brasil, com o fenômeno social de Lula, e o que acontece na Bahia com Wagner. Três condições são essenciais para o povo avaliar se o governo vai bem ou não: Educação, Saúde e Segurança. Eles respondem por 90% das necessidades do povo. Na Bahia, a educação vai mal, a saúde vai pior e a segurança é um caos. Então, pra mim, o segundo turno é inevitável. Podemos não ir para o segundo turno e, se não formos, temos que evitar o pior, não tem jeito. Mas se eu te responder hoje, estarei dando uma resposta prematura, porque ainda tem quase um mês de campanha e como a nossa aliança não pode ser pragmática, por cargos e participação, tem que ser por mudanças perceptíveis no programa de governo dos outros candidatos. E nenhum dos programas dos outros candidatos nos agrada. Portanto, seria prematuro afirmar sobre isso agora. Seria irresponsável, leviano, eu diria, porque temos que decidir isso em grupo.
BN - Como é o típico processo de captação de recursos para a campanha do PV? Quem atende e quem doa dinheiro para o PV em 2010?
LB - O PV é um pouquinho exigente. Não que seja assim radical, que não podemos aceitar. Eu nunca perdi uma eleição, mas sempre as minhas campanhas foram muito pobres. E nunca faltou o necessário, sempre foi o mínimo. E nesta campanha, eu digo que isto também está acontecendo. Nós batemos em algumas portas e esas portas não se abriram pra nós. E que portas são essas? De doadores que querem doar porque entendem a importância da campanha mas não querem a barganha, até porque eles sabem que não somos favoritos. Eu sempre costumo brincar quando eu encontro uma pessoa disposta a fazer uma doação, ainda que sejam poucos esses encontros, mas eles acontecem. Só tem dois tipos de pessoas que têm dinheiro e apoiariam o nosso projeto: ou uma pessoa amiga minha, e eu não tenho esses amigos, ou uma pessoa com uma visão de mundo muito avançada. A Marina teve essa vantagem, encontrou o Guilherme Leal (candidato a vice e presidente da Natura), mas a minha vice é uma pessoa muito pobre. A Lília (Amorim), que é uma cadeirante, nós realizamos o sonho dela, que era ter uma cadeira de rodas. A gente se juntou e deu uma cadeira para ela. Eu não tive o mérito de ter um vice que tivesse uma situação confortável. Mas acho que está bom. Eu uso sempre Francisco de Assis, com uma frase muito bela que diz: "Comece fazendo o que é necessário, continue fazendo o que é possível que, de repente, você estará fazendo algo impossível". Traduzindo isso para a política, fazer o necessário para um político é ser honesto. O segundo passo é optar sair dos seus interesses pessoais e dedicar seu tempo e abrir mão de suas coisas para cuidar dos outros, do mundo à sua volta. Se você age assim, de repente você estará fazendo algo impossível, que pode ser um partido pequeno, com estrutura pobre, vencer as eleições.

"(...) Pessoas como essas duas (Juliano Matos e Beth Wagner) não mereceriam mais estar usando a imagem e a legenda do PV."
BN - Falando sobre Wagner e Lula, como está aquela antiga rusga com Juliano Matos e Beth Wagner, que do PV ainda lutaram para que o partido apoiasse Wagner nestas eleições e sofreram ações da comissão e ética do partido? No debate da Band, o senhor deu uma alfinetada em duas pessoas que seriam "empregados" do governo Wagner. São essas as duas pessoas?
LB - Acho que essa eleição, independente do resultado eleitoral, na Bahia e no Brasil, ela é um divisor de aguas. Estou convencido disso cientificamente.É um divisor de águas para o PV e para a política baiana e brasileira. Na minha opinião, o PT atingiu seu ápice na história dos partidos políticos e começou a decair. O PMDB, não preciso dizer, ja teve o seu momento lá atrás, assim como o PSDB e DEM também, só para citar os maiores. Então emergem dessas eleições uma nova alternativa que é uma planta e precisa ser cuidada com carinho. Então vai haver uma separação natural do joio do trigo. Então pessoas como essas duas, que integravam o governo Wagner, eram do PV e depois da nossa chegada, em que rompemos com Wagner, elas continuaram no governo até o último dia que a lei permite, contrariando a decisão do partido, elas não mereceriam mais estar usando a imagem e a legenda do PV. Estão ainda porque eu descobri que, por enquanto, o partido é bastante tolerante, mas eu acho que isso tende a mudar, porque senão o partido não mantém sua identidade.
BN - O candidato do Psol ao governo, Marcos Mendes, afirma que a candidatura do PV não difere muito da de Wagner ou Paulo Souto e Geddel, por exemplo. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
LB - Eu costumo dizer sempre de maneira bem pedagógica e direta. Entre essas cinco alternativas presentes hoje, quem não quer que nada mude vota em Wagner. Quem quer mudar só um pouquinho tem a opção com Geddel. Mas por que mudar um pouquinho? Porque PT e PMDB são sócios em um projeto nacional e sócios bastante integrados. Quem quer voltar a uma coisa que já conhece é Paulo Souto, óbvio, sem fazer aqui qualquer juízo de valor. Mas quem quiser uma mudança profundamente sectária opta pelo PSol. Eu respeito a visão de mundo deles mas discordo. É uma visão ainda do século 20, da época da luta de classes, muro de Berlim. O mundo acelerou muito socialmente, na política, na visão de mundo. Então o PV se coloca como a única mudança real a prática política. Isso é o que me estimulou, senão eu não sairia do PT, mesmo da forma que saí, para aceitar esse desafio que eu sabia ser difícil, só não sabia que seria tão difícil (risos). Não pelas dificuldades materiais, mas pelas pessoas. Quando saí do PT, era normal ter luta de tendências, mas o partido é grande. No PV, que é pequenininho, passamos por problemas com algumas pessoas que foram muito sérios, como com o ministro Juca (Ferreira), o que causou muito desgaste pra nós. Mas isso tudo é aprendizado, estou ciente disso.
BN - Como é a rotina da campanha? O que o senhor faz desde que acorda até o momento em que vai dormir durante os dias em que divulga sua candidatura?
LB - Primeiro, eu sempre, e hoje com muito mais intensidade, medito um pouco e oro. Porque alguns erros eu não sou permitido cometer. Ao longo da minha vida, eu consegui resistir bastante e agora mais do que nunca a gente vai ter que ter coerência, e o preço da coerência é um preço muito caro a ser pago. Isso ajuda a manter a minha disposição e me manter firme nos meus princípios. Segundo é que todo dia acontece alterações de agenda. Agora eu estava certo de uma viagem para fazer a Vitória da Conquista mas foi cancelada e transferida para Guanambi, depois cancelou de novo. Então nós temos uma estrutura muito pequena, deficiente, e tudo fica muito mais difícil de organizar. Mas o que tem acontecido e deixado o meu coração repleto de emoção? Temos encontrado pessoas em atividades, que às vezes reúnem 50 ou 100 pessoas, mas em duas ou três você percebe um vigor, uma vibração e disposição para se doar. Tive um exemplo magnífico em Feira, quando estava atrasado para uma palestra em uma faculdade da cidade. Então me disseram que eu tinha de visitar uma pessoa que era um deficiente físico, Henrique, e que ele queria me conhecer, mas eu disse que estávamos atrasados. Mesmo assim, decidi atrasar mais meia hora e fui fazer a visita. Henrique tem 25 anos de idade, é de uma família muito pobre de Feira de Santana, não tem pernas, tem os braços atrofiados, mas ganhou um computador e escreve, se articula, acompanha tudo. E ele perguntou pra mim emocionado "como é que posso te ajudar?". Uma experiência dessa compensa tudo. É uma pessoa, mas isso dá uma diferença que o mundo não está acostumado a avaliar. O mundo avalia festas, multidões. Eu dou valor para esses episódios. Eles têm um valor que você não tem ideia do que significam no processo político.

"Só tem dois tipos de pessoas que têm dinheiro e apoiariam o nosso projeto: ou uma pessoa amiga minha (...), ou uma pessoa com uma visão de mundo muito avançada."
BN - É verdade que o senhor tem tido problemas com a comunidade espírita porque estaria se utilizando do discurso espírita para capitalizar votos?
LB - Pelo IBGE, o número de espíritas do Brasil é 3%, na Bahia é um pouquinho mais. Seria uma coisa estranha da minha parte, uma vez que eu lido com católicos, evangélicos, agnósticos, ateus, expressar a minha condição de espírita. O que eu ganho com isso do ponto de vista eleitoral? Só teria uma, se eu fosse candidato e deputado dos espíritas. Nunca fui. Por que é que eu explicito essa minha condição? Primeiro porque eu acho que rótulo não significa nada na vida de ninguém. Você aquilo o que você faz, pensa e age no seu dia a dia. Mas eu me sentiria ingrato com Deus se uma coisa que na minha vida me faz bem, não pelo aspecto religioso, mas pelo conhecimento que o espiritismo me trouxe, não fosse explicitada apenas para que as pessoas saibam disso. Eu, que estou na política, nunca usei isso no sentido eleitoral. Por exemplo, o centro onde eu trabalho há 30 anos no Nordeste de Amaralina com crianças pobres e nunca tivemos votos de lá, nunca fizemos campanha nem no centro e nem no bairro, onde eu estou há décadas. Na última eleição, quando tive 70 mil votos, no bairro eu tive 200 e pouco. Quando fui vereador, tive 4.500 votos, no bairro em que eu faço trabalho social com crianças tive 22. E o bairro elegeu sozinho na época dois vereadores: Dr. Gilberto e Davi Ornellas. E sabe por que eles foram eleitos? Porque fazem festa às vésperas da eleição. Eu faço trabalho social com crianças. Então eu estou com a consciência limpa, estou tranquilo com isso. As críticas sempre aparecerão. Só não tem críticas quem não está se esforçando para fazer alguma coisa de bom nesse mundo.
BN – De todas as propostas de todos os candidatos ao governo este ano, a mais diferente do comum é a da criação da Secretaria da Paz oferecida pelo PV. Poderia nos falar um pouco mais dela?
LB – Como eu já tenho dito, acredito que a segurança na Bahia está um caos e vou dar um dado que diz tudo. O índice de homicídios em Salvador, que era alto em 2006, estabilizado em 35 por cada 100 mil habitantes, passou para 68. Nos países ditos civilizados, a média é de 6, 6. No Chile chega a 3. É a capital que mais mata no Brasil. Então nós propomos mudar o nome da secretaria pra Secretaria da Paz e da Segurança Humana, porque assim nós mudaremos a essência da gestão da secretaria. Quais são os dois vetores cruciais para desmontar esse modelo que está aí? Prevenção e cultura da paz. O que é a prevenção? Inteligência. Muito investimento em inteligência. Externa, para eliminar o crime organizado, mas interna, que é a corregedoria. Se existe uma área que não pode ter maus funcionários é a polícia, porque um policial corrupto pode colocar tudo a perder. E por que a cultura da paz? Vou te dar um exemplo chocante. Por que Salvador é a capital que mais mata? Existem 700 mil armas clandestinas e ilegais na Bahia. Isso são dados extra-oficiais, de ONGS. O povo da Bahia está armado. Isso faz com que pessoas por nada, por paixão, desequilíbrio, use uma arma para matar. É o papel do Estado desarmar a população. Existe um estatuto para isso e só existe um posto de desarmamento na Bahia, que fica em Feira de Santana e pertence a uma ONG que levou um ano até conseguir autorização do governo para isso. Então a nossa proposta é fazer igual a Japão e Costa Rica fizeram. Cito estes dois países porque eles são radicalmente diferentes. Cultural, economicamente, tudo. Os dois introduziram essa mudança cultural na Segurança Pública há 20 anos. Sabe qual o número de homicídios no Japão, um país de 130 milhões de pessoas, no último ano? Três homicídios. Na Costa Rica foi zero. E o Brasil, sabe quanto foi? 39 mil pessoas morreram. É o país que mata mais que qualquer guerra no mundo. Então nós estamos diante de um modelo que está falido, mas temos de ter coragem para mudar isso. É isso que nós vamos propor. Porque esta mudança traz efeitos de curtíssimo prazo, de médio e de longo prazo. A de longo prazo é a cultura da paz. Para as pessoas entenderem que a violência não resolve nada. A paz é a solução definitiva para os problemas, quando ela é bem usada.
BN – Diante da principal bandeira do PV, que é a sustentabilidade, de que forma o senhor enxerga essa cosia das barracas e a polêmica dos Transcons em Salvador?
LB – A questão das barracas, apesar de ser uma decisão federal, ela mostra uma deficiência enorme na nossa cidade. Isso passa por todos os governos, mas especialmente pelo último, porque você deixou uma coisa perder o controle, ou seja, a ocupação desordenada das nossas praias era uma cosia que chocava, não é. A gente que mora aqui e vê isso todo dia acaba se acostumando, mas as pessoas que vêm de fora ficavam chocadas. São dois extremos: antes, como estava, era ruim, e da forma como foi, ficou pior. Então, o que deveria ter acontecido, que era o caminho do meio? O ordenamento responsável do uso responsável desse espaço. É dos costumes do povo ir para a praia e a praia é verdadeiramente o único entretenimento verdadeiramente democrático que nós temos, porque ninguém paga pra ir à praia. Mas há o costume também de usufruir das barracas, então a falta delas é uma coisa que além de causar crise nas pessoas que são comerciantes, causa também nos usuários.

"Quais são os dois vetores cruciais para desmontar esse modelo (de violência) que está aí? Prevenção e cultura da paz."
BN – Mas o Projeto Orla da União foi feito por Marina Silva.
LB – É, mas ela não teve como fugir de, quando era ministra do Meio Ambiente, de cumprir com a sua tarefa. Então o Estado não pode deixar de cumprir seu papel como executor do bem público. No caso existem também as leia da Marinha, que são muito restritivas, e estavam sendo descumpridas. Volto a dizer: tudo é uma questão de ordenamento. Se as praias de salvador tivessem tido um ordenamento racional, tenho certeza que isto não teria acontecido?
BN – Falando em Marina Silva, por que ela ainda não apareceu fisicamente na campanha do PV da Bahia?
LB – Boa pergunta (risos), porque ela veio duas vezes para a Bahia e todas foram tão complicadas... O que eu aprendi na vida? Eu digo “está aqui, a Bahia é o quarto colégio eleitoral do Brasil”. O PV, tirando o Rio de Janeiro, que a disputa é com (Fernando) Gabeira, os outros estados está todo mundo com 1%. Então não é por discriminação, porque não é todo mundo que está com 30% menos nós. Então eu não vou insistir, cobrar. O pessoal da coordenação dela deve ter critérios – que eu discordo – e aí uma explicação: por que Marina, na Bahia, segundo as pesquisas, está com 6% e em São Paulo está com 13%? Porque a maioria das agendas é cumprida em São Paulo. Preferia que não fosse assim, mas também não sou eu que serei o chato e insistente. Acho que nós temos que fazer o nosso trabalho andar. Ela vindo, é bom. Está previsto ela vir em setembro, mas essa data eu nem falo mais, porque já houve uma mudança, então só vou divulgar quando estiver certíssimo.
BN – Inclusive, na primeira e também talvez na segunda semana de campanha na TV e rádio, apareceu uma inserção da Marina em que ela falava em geral “para governador, vote nos candidatos do PV”, e não do nome específico de Luiz Bassuma. E só agora há cerca de duas semanas ela começou a falar o seu nome. Isso também é um desacerto de agendas?
LB – Não sei nem se saiu este programa, porque na primeira semana não tive tempo de ver. O nosso primeiro programa veio editado de São Paulo de maneira errada e quando chegou na Bahia a gente alterou. Porque tínhamos duas imagens: uma dela geral, falando para todos os estados e outra específica. Só que nós tínhamos imagens dela gravadas aqui em Salvador e eles não usaram. Então eu pedi para trocar isso. E não foi ao ar, tem certeza?
BN – Com certeza.
LB – Olha... Porque eu soube que tinha um erro de edição em SP. Para você o nosso nível de recurso, nós não tínhamos dinheiro para editar aqui e mandamos editar em São Paulo. E aí isso virou problema para nós e aí a gente corrigiu. Depois, decidimos fazer aqui. Mesmo com uma qualidade não tão boa, resolvemos fazer aqui até para evitar esse tipo de problema. Não só pela demora, mas também porque lá você não controla a edição. Porque, quando chega aqui a fita, está na hora de tocar.
BN – O PV da Bahia não vai fazer nenhum comício nessa campanha?
LB – Deixa só a Marina confirmar a agenda dela. Porque também tem muita pressão do interior. Não se sabe ela virá aqui para passar um dia ou dois. Como ela já esteve na capital e em Juazeiro, há uma pressão muito forte de Barreiras, Conquista, Itabuna e Ilhéus. Então temos que definir, porque se ela vier para a capital, terá de fazer um comício, mas precisamos saber do dia. A principio, qual seria a idéia? Ela viria para fazer várias atividades, porque ela viria de avião, claro – eu não tenho avião, mas ela tem (risos) – e depois faria um comício em um desses quatro lugares, onde for mais adequado.

"Não sou eu que serei o chato e insistente. Acho que nós temos que fazer o nosso trabalho andar (sobre a ausência de Marina Silva)."
BN – Então só tem comício se Marina vier?
LB – A princípio, sim, porque não estamos marcando comícios, não. Estamos marcando caminhadas. Eu tenho feito comícios individuais. Essa cosia de estrutura grande. Agora, se Marina vier, será preciso fazer um. Mas onde será isso? Aí temos que definir. Deve ser em Barreiras, ou Conquista ou Itabuna.
BN –Até porque ela tem uma condição física muito frágil.
LB – Por isso mesmo é que será um comício. A coordenação de campanha dela já decidiu: ela não tem condições de fazer mais de um comício ou três, quatro atividades desse nível, que demande muita energia. Ao vir à Bahia, ela vaio fazer algumas atividades diferentes, mas comício mesmo só deve ser um. Até por razões econômicas, mesmo. Porque organizar um comício bem feito demanda recursos, então nós também temos sido econômicos nisso.
BN – Caso as pesquisas estejam corretas e Luiz Bassuma não vá ao segundo Turno, como será o seu caminho no PV?
LB – Antes de deixar o PT e entrar no PV para disputar o Governo, eu vinha meditando muito em sair da política. Eu estava muito triste, afinal já são 16 anos de vida pública e chega um hora em que eu me sinto foram do contexto. Porque é um mundo muito difícil de lidar. Acho que você vai saturando, mas depois eu descobri que a minha entrada no PV me fez voltar para o meu nível de responsabilidade. Não que eu seja melhor do que ninguém ou perfeito, mas eu dou o melhor de mim para fazer as coisas bem e acertar. Eu tenho estado muito triste com um câncer que tomou conta de todas as instituições do Brasil e em especial na Bahia: a corrupção. Eu já provei inclusive a corrupção na saúde pública. Não eé uma mera denúncia vazia. Nesta campanha eu voltei a visitar os principais hospitais públicos e vi pessoas que praticamente perderam a esperança de viver por falta de uma saúde adequada e saber que há em uma área como essa tantos desvios, não dá para sair da vida pública. Mas a minha vontade era estar fazendo outras cosias muito mais interessantes do que conviver nesse meio, porque é difícil. Principalmente para quem está na porta estreita, ali. Mas tem que insistir. Se você faz parte disso, qual o melhor lugar para estar se você quer mudar uma cosia como a política? É estando dentro. Ao ingressar no PV e disputar esta eleição, que, reconheço, ser difícil a vitória agora, mas sei que a vitória vai chegar. Eu só não sei o tamanho dela. Pode ser total, pode ser parcial. Mas só pelo fato de nos colocarmos como uma alternativa e acreditarmos nisso, já é um processo vitorioso.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Integrantes do Consciência Brasil manifestam apoio a Marina Silva em Salvador


Militantes da ONG Consciência Brasil estiveram em Salvador, nesta quarta-feira (01) para exibir cartazes em prol da campanha de Marina Silva à Presidência da República.
As sinaleiras das maiores avenidas da capital baiana serviram de acesso para a manifestação contra o atual presidente do senado, José Sarney, o ex-presidente Fernando Collor, e o senador Renan Calheiros, chamados de “raposas aladas” que hoje fazem parte do Governo Lula e que pretendem permanecer caso Dilma seja eleita.
Os cartazes chamam atenção para o valor democratico da alternância de poder e criticam os eternos marajás da política, que nunca saem do cenário eleitoral.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Duarte diz que pesquisa para o Senado o estimula



“Longe de desanimar, os resultados mostram que há um grande espaço aberto para o crescimento da nossa candidatura”. O comentário é do deputado federal Edson Duarte, candidato a senador da Bahia pelo Partido Verde, acerca da pesquisa A Tarde/Vox Populi sobre a Eleição para o Senado divulgada no último domingo (29).
Para o líder da bancada federal do PV, o fato da enquete apontar que 76% dos eleitores baianos estão indecisos com relação ao segundo voto para o Senado e 71% não sabem em quem vão votar para senador na pesquisa espontânea, mostra uma indefinição muito grande com relação ao pleito.
“A eleição está em aberto. E temos certeza que nosso nome é visto muito favoravelmente por parcela significativa do eleitorado, no que se refere ao segundo voto. É uma tendência. Daí, vamos redobrar nossos esforços junto à militância e prefeitos aliados para conquistar o voto dos indecisos”, comentou Duarte.
Ele disse esperar conquistar o eleitorado com as propostas inovadoras do PV nas áreas de Clima e Meio Ambiente, Governança Sustentável, Segurança Humana, Educação Integral, Melhoria de Condições de Vida, Combate à Desertificação entre outros.